Sabemos que as tendências da arquitetura mudam ao longo do tempo, com a chegada de novos materiais, estilos e, principalmente, com as novas necessidades dos clientes.
Sabendo disso, um bom arquiteto deve estar sempre atento às principais novidades da área, para oferecer projetos inovadores e atuais para seu público. Do contrário, seu trabalho pode ficar ultrapassado, e você pode perder boa parte da sua clientela.
Então, para te ajudar a atualizar seus conhecimentos sobre o mercado, trouxemos neste post as principais tendências da arquitetura que estão com tudo este ano! Continue lendo e confira:
7 tendências da arquitetura
1. Arquitetura sustentável
A preocupação com o meio ambiente também chegou à arquitetura, e se tornou uma tendência bastante explorada. Cada vez mais, novos projetos incluem soluções sustentáveis para as construções, com o objetivo de otimizar o uso de recursos naturais e minimizar os impactos ambientais.
Nesse sentido, os arquitetos buscam analisar o entorno das construções antes de iniciar o projeto, no intuito de se aproveitar ao máximo das condições climáticas do local. Isso pode ser útil, por exemplo, para se beneficiar das correntes de ar e dos raios de sol na construção, diminuindo os gastos com energia elétrica.
Outra característica é o uso de energias limpas e a reutilização de água. Além disso, busca-se cada vez mais materiais de construção renováveis, como blocos de terra comprimida sendo usados no lugar dos tijolos.
2. Estilo industrial
Se você tem clientes que querem ambientes com um ar, ao mesmo tempo, jovem e refinado, o estilo industrial pode ser a solução que você procura. Ele surgiu nos EUA, entre as décadas de 60 e 70, e voltou com tudo nos últimos tempos, sendo apontado como uma forte tendência de arquitetura e decoração.
Apesar de ter nascido nos galpões espaçosos de Nova York, que se transformaram em lofts, o industrial se adapta bem a qualquer tipo de construção, até mesmo nos menores apartamentos — desde que você saiba como aplicá-lo. Pela sua origem, ele é ideal para pessoas urbanas e antenadas.
A principal característica desse estilo é dar aos ambientes a aparência de inacabado, com suas paredes de tijolos aparentes, revestimento de cimento queimado e encanamentos expostos. As cores mais utilizadas são branco, preto e cinza, mas você pode diversificar usando pontos de cor vibrantes.
Para incrementar os espaços, utilize ainda grandes janelas de vidro, que auxiliarão na iluminação, e objetos de ferro ou de madeira para complementar a aparência industrial.
3. Otimização de espaços pequenos
De fato, as construções urbanas estão cada vez menores, por isso, os arquitetos devem estar por dentro das soluções mais utilizadas para otimizar o uso desses espaços e proporcionar um maior conforto aos seus clientes.
Nesse sentido, uma solução muito simples é o uso de cores claras em todos os elementos, desde paredes e pisos até móveis e objetos de decoração. Com isso, você garante uma sensação de que os ambientes são mais amplos.
E o mesmo efeito pode ser obtido com a colocação de espelhos nos cômodos, já que eles dão uma ilusão de continuidade às paredes. Além disso, você pode apostar no uso de objetos transparentes, que não geram poluição visual e evitam a sensação de abarrotamento.
Outros artifícios de que você pode se valer são as prateleiras, para aumentar o espaço útil, e a instalação das TVs na parede, para dispensar o uso do rack.
4. Revestimento de cortiça
O estilo rústico também está em alta — e, com isso, alguns materiais que antes eram improváveis já começam a aportar no mundo da arquitetura. Um bom exemplo é a cortiça, que estava limitada às rolhas e aos quadros de aviso e, agora, é utilizada como revestimento para parede.
Além de conferir um quê de modernidade ao ambiente, a cortiça é um material renovável que serve como isolante acústico e térmico. Dessa forma, é perfeita para locais de trabalho e estudo. E vale ressaltar que ela pode ser utilizada tanto em paredes internas quanto nas externas, pois não se degrada com sol e chuva.
Caso não queira ousar tanto, experimente usar objetos de cortiça para incrementar a decoração. O mercado oferece desde os tradicionais quadros de aviso até objetos assinados por designers famosos.
5. Serendipidade
Se o seu cliente pede por um projeto que dê um tom mais pessoal à decoração de casa, aposte no serendipity (em português, “serendipidade”). Em sua essência, esse método tem a ver com espontaneidade, já que o decorador não tem regras rígidas a seguir.
O mais importante nesse caso é planejar ambientes que tenham a ver com a identidade dos clientes. Para tanto, você deve conhecer os moradores da casa, questionar sobre suas ocupações, sobre seus hobbies e gostos.
Uma pessoa que gosta de assistir televisão nas horas livres, por exemplo, merece ter um lugar confortável especialmente projetado para esse momento de lazer. E na hora da decoração, propriamente dita, é possível usar os materiais mais diversos — que podem, inclusive, ser reaproveitados ou garimpados em brechós e lojas de antiguidade.
6. Decoração orgânica
Seguindo ainda a filosofia da sustentabilidade, outra tendência que surgiu no mundo da arquitetura foi a decoração orgânica, que busca fazer projetos incluindo elementos brutos da natureza, orgânicos, recicláveis e com baixo impacto ambiental.
Por essa característica, ela é muito indicada para casas de praia e sítios, mas também pode ser utilizada para dar um toque de leveza em espaços urbanos.
Para fazer um projeto com esse estilo, você deve lançar mão do uso de madeira rústica em móveis e objetos de decoração, com destaque para as mesas feitas a partir de toras de árvores, sem acabamento. Outros materiais que podem também ser utilizados são o bambu e o vime.
Além disso, para incrementar a decoração, aposte em tecidos orgânicos, como o algodão e lã, usados nas mantas para sofá ou nas toalhas de mesa. E, se quiser alegrar os cômodos, invista em estampas étnicas e pequenos elementos com cores vibrantes.
7. Integração de ambientes
Como já dissemos, a otimização de espaços pequenos é uma tendência da arquitetura, já que os imóveis estão cada vez menores. Nesse sentido, a integração de ambientes é uma solução extremamente válida, já que excluir algumas paredes ajuda a ampliar os cômodos.
A integração mais comum de ser feita é aquela que une sala e cozinha, dando origem à famosa cozinha americana, mas você também pode apostar em outras, como a união de sala e escritório — uma saída excelente para quem trabalha em casa e busca mais conforto para esses momentos.
Enfim, gostou do nosso post? Agora que já conhece as principais tendências da arquitetura, quer continuar por dentro de mais dicas como estas? Então, não perca tempo e assine a nossa newsletter para receber nossos próximos conteúdos em primeira mão!
Commentaires