O levantamento quantitativo é uma etapa preliminar ao orçamento de um projeto arquitetônico. É durante essa etapa que se determina as quantidades necessárias para realização de cada um dos serviços que farão parte da execução do projeto, para a partir daí começar a preparar um orçamento organizado.
É preciso muita atenção e precisão ao fazer essa quantificação, já que por muitas vezes é um serviço realizado de forma manual, o que aumenta a possibilidade de erros. Um bom levantamento quantitativo é fundamental para garantir clareza e transparência ao orçamento que será entregue para o cliente pelo arquiteto responsável. Afinal, não basta saber somente quais são os serviços que compõem um projeto, mas também a quantidade de vezes que cada um deles aparece ao longo do planejamento e quais são as suas características específicas.
Confira abaixo como fazer um levantamento quantitativo de qualidade para um projeto arquitetônico.
Especificidades técnicas de cada serviço
Para dar início ao levantamento quantitativo, é importante estabelecer quais são os serviços que farão parte de cada etapa da obra a partir de suas especificidades técnicas, já que cada um deles terá um impacto diferente no orçamento geral da obra.
Separe serviços de aplicação de pisos dos serviços de pintura, de projeto elétrico, e assim por diante, para então realizar a quantificação de cada um deles, considerando todos os custos que esses serviços demandam (como mão de obra, materiais, equipamentos e também o tempo de duração de cada um desses elementos em cada etapa do projeto).
É a partir dessa separação que será feita a quantificação de cada um dos serviços, considerando os custos que demandam entre mão de obra, materiais, equipamentos e o tempo de participação de cada um desses elementos em cada etapa do projeto.
Estabelecendo os quantitativos
A quantificação das etapas de uma obra envolve dois processos diferentes: a quantificação dos insumos a serem utilizados na obra e a composição dos custos unitários dos serviços que cada etapa do cronograma demanda.
A quantificação dos insumos envolve o levantamento de todos os elementos necessários para a execução do projeto, entre materiais, equipamentos e mão de obra contratada.
Já a composição dos custos unitários é, basicamente, o estabelecimento dos serviços a serem executados ao longo do processo, definindo o custo unitário de cada serviço a partir da relação entre o consumo de materiais, horas de trabalho dos profissionais envolvidos e equipamentos utilizados em cada etapa do projeto.
Por exemplo: uma das etapas da obra será o revestimento de um piso com material cerâmico. Aqui, a quantificação de insumos inclui o rejunte, argamassa, o piso e a mão de obra de um azulejista e de um servente.
Para definir o custo unitário de todo o serviço de revestimento, é considerado um coeficiente para cada insumo quantificado, ou seja, quanto desse insumo foi gasto na etapa e qual foi o custo desse gasto. O rejunte e argamassa, por exemplo, são calculados em kg; o piso de cerâmica, em metros quadrados; e a mão de obra dos profissionais contratados, em horas.
Estabelecido o valor de cada unidade dos insumos que fazem parte do serviço – quanto custa 1 kg de argamassa, 1h de trabalho do azulejista, e assim por diante – é hora calcular o coeficiente dessa unidade que será utilizado na etapa. E a partir da multiplicação do coeficiente estabelecido vezes o valor unitário de cada insumo, é possível, finalmente, determinar o custo unitário do serviço como um todo.
Para auxiliar o gestor com todos esses cálculos existe o SINAPI, Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, responsável por estabelecer as regras e critérios de elaboração de um orçamento de projetos arquitetônicos e definir referências de custo para os demais serviços que fazem parte da construção civil. – ferramenta que também é de grande auxílio para fornecer um respaldo transparente ao cliente sobre os custos do projeto. Gastos mais transparentes para o cliente significam menos alterações no cronograma e menos retrabalhos para a equipe envolvida na obra. Mas mesmo com o apoio de índices e custos de referência, ao analisar todo esse processo de levantamento de custos individuais de serviços, é fácil identificar como a tecnologia pode colaborar com o estabelecimento dos quantitativos, certo? O grande número de variáveis e informações pode acabar gerando uma desorganização no planejamento, em vez de colaborar para a maior transparência e clareza dos custos. Softwares de gestão como o Veja Obra oferecem uma visualização muito mais precisa do orçamento da obra do que planilhas feitas sem o apoio de uma ferramenta especializada, permitindo que você encontre com facilidade a discriminação dos custos de cada etapa do processo, sem a necessidade de fazer “à mão” as tabelas de custos individuais de cada serviço e arriscar um orçamento com custos que não correspondem à realidade.
Use a tecnologia a seu favor
O orçamento detalhado de um software de gestão de obras exibe de forma intuitiva as especificidades dos custos individuais de cada serviço empregado no projeto e dos insumos que esse serviços demandam. A ferramenta ainda garante uma transparência muito maior entre gestor e cliente, que pode acompanhar em tempo real a evolução desse orçamento desde o seu primeiro planejamento.
O histórico de obras anteriores, outro benefício decorrente do uso desse e tipo de software, é um outro grande aliado durante o processo de quantificação. Você pode usar dados de projetos anteriores para acelerar o cálculo dos custos unitários de serviço de cada etapa, além de viabilizar a comparação de custos de contratação de fornecedores e equipamentos para a cada atividade Quer saber mais sobre como um software de gestão de obras pode colaborar com o maior detalhamento e precisão do orçamento dos seus futuros projetos? Acesse o www.vejaobra.com.br e conheça todas as ferramentas e planos disponíveis!
Comments